Numa tarde cansada de outono, quando o sol se escondeu no horizonte. Ao ruído infantil de uma fonte, eu me pus a pensar em você. Em você que se sente perdido quando põe seu olhar nas estrelas, e de tanto contá-las e vê-las, já não sabe se crê ou não crê. Eu conheço as milhões de perguntas que você que falou que não crê, e que diz que só crê no que vê, todo dia pergunta pra Deus. Eu conheço as milhões de respostas, que ninguém tem coragem de dar, quando a vida nos vem questionar; Como vê somos todos ateus. Numa tarde tristonha de inverno retornei ao murmúrio da fonte. Não havia mais sol no horizonte, e eu me pus a pensar nos cristãos. Nos cristãos que se sentem tranquilos, quando põe seu olhar nas estrelas. E de tanto contá-las e vê-las, nunca mais põe os olhos no chão. Eu conheço as milhões de respostas, que esta gente que fala que crê, mas não ouve, não pensa e não lê, não responde por medo de Deus. Eu conheço as milhões de perguntas que os cristãos nunca ousam fazer. Pois terão de se comprometer; Como vê somos todos ateus.

O homem é um Universo em Evolução

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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

A Cruz que carrego

Salmos 6
1 - Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. 2 - Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados. 3 - Até a minha alma está perturbada; mas tu, Senhor, até quando?. 4 - Volta-te, Senhor, livra a minha alma; salva-me por tua benignidade. 5 - Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará? 6 - Já estou cansado do meu gemido, toda a noite faço nadar a minha cama; molho o meu leito com as minhas lágrimas, 7 - Já os meus olhos estão consumidos pela mágoa, e têm-se envelhecido por causa de todos os meus inimigos. 8 - Apartai-vos de mim todos os que praticais a iniquidade; porque o Senhor já ouviu a voz do meu pranto. 9 - O Senhor já ouviu a minha súplica; o Senhor aceitará a minha oração. 10 - Envergonhem-se e perturbem-se todos os meus inimigos; tornem atrás e envergonhem-se num momento.


Celebrai com júbilo a Deus, todas as terras. Cantai a glória do seu nome; dai glória ao seu louvor. Dizei a Deus: Quão tremendo és tu nas tuas obras! Pela grandeza do teu poder se submeterão a ti os teus inimigos. Todos os moradores da terra te adorarão e te cantarão; cantarão o teu nome. (Selá.) Vinde, e vede as obras de Deus: é tremendo nos seus feitos para com os filhos dos homens. Converteu o mar em terra seca; passaram o rio a pé; ali nos alegramos nele. Ele domina eternamente pelo seu poder; os seus olhos estão sobre as nações; não se exaltem os rebeldes. (Selá.) Bendizei, povos, ao nosso Deus, e fazei ouvir a voz do seu louvor, Ao que sustenta com vida a nossa alma, e não consente que sejam abalados os nossos pés. Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata. Tu nos puseste na rede; afligiste os nossos lombos, Fizeste com que os homens cavalgassem sobre as nossas cabeças; passamos pelo fogo e pela água; mas nos trouxeste a um lugar espaçoso. Entrarei em tua casa com holocaustos; pagar-te-ei os meus votos, Os quais pronunciaram os meus lábios, e falou a minha boca, quando estava na angústia. Oferecer-te-ei holocaustos gordurosos com incenso de carneiros; oferecerei novilhos com cabritos. Vinde, e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma. A ele clamei com a minha boca, e ele foi exaltado pela minha língua. Se eu atender à iniquidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá; Mas, na verdade, Deus me ouviu; atendeu à voz da minha oração. Bendito seja Deus, que não rejeitou a minha oração, nem desviou de mim a sua misericórdia.
A Cruz que carrego
Evaldo Braga
sinto que é grande a tristeza
e intenso o inverno
o meu destino cruel
me expõe ao inferno
em nada mais posso crer
para mim nada existe
somente eu sei dizer
porque vivo tão triste
sinto a cruz que carrego
bastante pesada
já não existe esperança
no amor que morreu
há solidão, amargura,
desprezo e mais nada
vou amargando a sorte que a vida me deu
vou caminhando tão triste
na noite escura
meu coração vai sofrendo
minha alma murmura
quem de amor me chamava
na hora da ceia
quem de mim tanto gostava
agora me odeia
sinto a cruz que carrego
bastante pesada
já não existe esperança
no amor que morreu
há solidão, amargura,
desprezo e mais nada
vou amargando a sorte que a vida me deu

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