Novo livro de Paulo Coelho exalta a virgem
DA REPORTAGEM LOCAL
O livro, narrado em primeira pessoa por um personagem feminino, tem como tema central "a presença feminina na Criação, sem a qual nada existiria". O autor resolveu escrever o livro em 1992, quando, em viagem pelos Pirineus espanhóis, entrou em contato com o grupo dos Esclarecidos, da Igreja Católica, e deles obteve um documento sobre o dogma da Imaculada Conceição. Segundo esse dogma, a mãe de Cristo estava livre do pecado original que caracteriza todos os homens.
O documento dos Esclarecidos, transcrito no livro de Paulo Coelho, começa assim: "Maria é a Grande Mãe da tradição cristã, embora isto ainda vá levar algum tempo para ser reconhecido. Nós entendemos a posição da Igreja, embora nos sintamos livres para adorá-la como Divindade".
Coelho diz seguir também uma idéia defendida pelo teólogo Leonardo Boff, segundo a qual a terceira pessoa da Santíssima Trindade (o Espírito Santo) seria a Virgem Maria. "Sou um devoto da Virgem desde que retornei ao catolicismo, em 1981", disse o escritor, que se define como um "católico ortodoxo": "Acredito nos dogmas da Igreja e vou sempre à missa".
Paulo Coelho escreveu em três meses as 400 páginas do livro, que agora tenta reduzir para 300. Para evitar conflitos com o catolicismo, o escritor disse que enviou uma cópia do livro a um amigo padre. "Quero que ele veja se não estou afrontando nenhum dogma", esclareceu, acrescentando: "Adoraria mandar uma cópia também para o Leonardo Boff, mas não o conheço".
O escritor diz temer uma reação negativa de certos setores da Igreja, mas ressalta: "Não estou falando nada que papas e sacerdotes já não tenham falado, só estou traduzindo isso para uma linguagem mais simples".
Quanto ao fato de dividir os primeiros lugares nas listas de mais vendidos com o médico e empresário Lair Ribeiro, um apóstolo do materialismo que ensina a fazer sucesso e ganhar dinheiro, Coelho é diplomático, mas incisivo: "Respeito, sei a dificuldade de fazer sucesso, mas quero deixar bem claro que nossas linhas são radicalmente opostas".
Fonte: http://www.folha.com.br/fsp
Paulo Coelho
O escritor brasileiro Paulo Coelho nasceu em 1947, na capital do Rio de Janeiro.
Antes de se dedicar à literatura, trabalhou como director e autor de teatro, compositor e jornalista.
Paulo Coelho escreveu letras de músicas para intérpretes como Elis Regina e Rita Lee, mas os seus trabalhos mais conhecidos na área musical foram as parcerias com Raul Seixas.
Em 1982, editou o seu primeiro livro "Arquivos do Inferno".
Entre muitas obras, publicou "O Alquimista" em 1988.
Paulo Coelho já vendeu mais de 37 milhões de exemplares em todo o mundo. A sua obra foi traduzida para mais de 56 línguas e editada em mais de 150 países.
Sofia: O nome Sofia surgiu a partir do grego sophia, que significa literalmente "sabedoria". Pode ser traduzido também como "o Verbo" (santidade) em sua forma feminina. Na antiga Constantinopla, atual Istambul, foi construída a Basílica de Santa Sofia.
Muito antes do nascimento do cristianismo, o monoteísmo era uma anomalia.
A Europa e Oriente Médio floresceu sob orientação divina de Sophia, a antiga deusa da sabedoria. A Terra era adorada como a encarnação de Sofia e, portanto, era sagrada para as pessoas que procuram a realização divina na sua presença.
A Europa e Oriente Médio floresceu sob orientação divina de Sophia, a antiga deusa da sabedoria. A Terra era adorada como a encarnação de Sofia e, portanto, era sagrada para as pessoas que procuram a realização divina na sua presença.
Ave Maria da rua
Raul Seixas
No lixo dos quintais
Na mesa do café
No amor dos carnavais
Na mão, no pé
Oh ! Tu estás, tu estás
No tapa e no perdão
No ódio e na oração
Teu nome é Iemanjá
E é a Virgem Maria
É Glória e é Cecilia
Na noite fria
Oh ! Minha mãe, minha filha
Tu és qualquer mulher !
Mulher em qualquer dia
Bastou o teu olhar
prá me calar a voz
De onde está você
Rogai por nós
Oh ! Minha mãe, minha mãe
Me ensina a segurar
a barra de te amar
Não estou cantando só
Cantamos todos nós
Mas cada um nasceu
com a sua voz
Oh, prá dizer, prá falar
de forma diferente
o que todo mundo sente
Segure a minha mão
quando ela fraquejar
e não deixe a solidão
me assustar
Oh ! Minha mãe, nossa mãe
E mata a minha fome
nas letra do teu nome
Raul Seixas
No lixo dos quintais
Na mesa do café
No amor dos carnavais
Na mão, no pé
Oh ! Tu estás, tu estás
No tapa e no perdão
No ódio e na oração
Teu nome é Iemanjá
E é a Virgem Maria
É Glória e é Cecilia
Na noite fria
Oh ! Minha mãe, minha filha
Tu és qualquer mulher !
Mulher em qualquer dia
Bastou o teu olhar
prá me calar a voz
De onde está você
Rogai por nós
Oh ! Minha mãe, minha mãe
Me ensina a segurar
a barra de te amar
Não estou cantando só
Cantamos todos nós
Mas cada um nasceu
com a sua voz
Oh, prá dizer, prá falar
de forma diferente
o que todo mundo sente
Segure a minha mão
quando ela fraquejar
e não deixe a solidão
me assustar
Oh ! Minha mãe, nossa mãe
E mata a minha fome
nas letra do teu nome
A porção feminina de Deus
Por: Leonardo Boff
pois atentou para a humildade da sua serva. De agora em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
Lucas 1:48
Lucas 1:48
https://leonardoboff.wordpress.com/2014/08/30/a-porcao-feminina-de-deus/?fbclid=IwAR2j4r5g2iK8K2u6Z9QZBjv2JuDNeDAL8CaipdYe_N-xBnSDPEs2sWc6Tbk
Padre Zezinho
Maria de Nazaré, Maria me cativou
Fez mais forte a minha fé
E por filho me adotou
Às vezes eu paro e fico a pensar
E sem perceber, me vejo a rezar
E meu coração se põe a cantar
Pra Virgem de Nazaré
Menina que Deus amou e escolheu
Pra mãe de Jesus, o Filho de Deus
Maria que o povo inteiro elegeu
Senhora e Mãe do Céu
Ave Maria, Ave Maria, Ave Maria, Mãe de Jesus!
Maria que eu quero bem, Maria do puro amor
Igual a você, ninguém
Mãe pura do meu Senhor
Em cada mulher que a terra criou
Um traço de Deus Maria deixou
Um sonho de Mãe Maria plantou
Pro mundo encontrar a paz
Maria que fez o Cristo falar
Maria que fez Jesus caminhar
Maria que só viveu pra seu Deus
Maria do povo meu
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