E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Uma interpretação espírita para os conceitos de 'inconsciente' e 'subconsciente'. O Espírito encarnado é como um mergulhador (em seu "escafandro de carne") no grande oceano do inconsciente, que é a memória integral e multissecular do Espírito. Nesse oceano, um pequeno mar representa seu subconsciente, que dispõe de toda
informação de sua atual existência, mas não diretamente acessível. Viver significar acender uma lanterna que ilumnia parte desse mar e cujo foco é a atividade consciente, nosso "awareness" ou consciência.
Muitas representações em blocos da divisão entre inconsciente, subconsciente e consciente estão erradas ao separar esses conceitos em camadas, como se fossem ambientes contíguos. Na verdade, a consciência do Espírito é o grande oceano "inconsciente" do encarnado. Nesse oceanos encontram-se todas as lembranças, memórias e experiências já vividas de sua vida espiritual. Em algum canto dele, condicionado por seu estado encarnado, um minúsculo mar existe, de experiências acumuladas durante a vida presente a formar sua subconsciência. Nadando com certa dificuldade nesse mar, vai a mente encarnada, dispondo de uma lanterna a iluminar uma parcela ainda menor desse mar, que confere a ela - enquanto encarnado - sua vivência consciente, seu sentido de awareness, em suma, uma consciência bastante limitada de sua existência no mundo.
Por isso existe espaço para se dizer que, em certa medida, a mente encarnada não dispõe de livre arbítrio integral: ela está condicionada ao determinismo de sua vida maior, aos interesses multisseculares de seu Espírito imortal. Esse, por sua vez, é quem realmente toma as escolhas livres, conforme subordina seus desejos e interesses de evolução, ponderando suas próximas ações em consonância com seus grandes dramas existenciais.
Outras observações
Não existem quaisquer divergências entre as concepções espíritas sobre consciência, mente ou estados mentais e as da moderna psicologia. O que se constata são significados diferentes, frutos de uma diferença de concepção do ser humano. A psicologia se interessa pelas manifestações da consciência encarnada, enquanto que o Espiritismo avança nas relações entre os Espíritos e o mundo material. Pela identificação de causas ocultas – o Espírito e suas múltiplas existências anteriores – é possível expandir nossa compreensão sobre eventuais ocorrências pregressas que têm impacto na vida encarnada. Estamos assim diante de possibilidades de avanços significativos para a psicologia.
É importante considerar que, de acordo com a literatura espírita, a condição de “awareness” do Espírito se assemelha à de seu estado encarnado (LE, Q# 238). Assim, a descrição via “consciente”, “subconsciente” e “inconsciente” talvez possa ser estendida para os desencarnados dentro de certa aproximação. Como desencarnado, o Espírito não mais se encontra sob influência da matéria e portanto, pode acessar conteúdo anterior ao de sua última existência. Para Espíritos a partir de certo estágio de desenvolvimento, a ideia de inconsciente desapareça totalmente (LE,Q # 242, #305 ) e suas lembranças tornam-se acessível integralmente, restando apenas o consciente e o subconsciente (ver Questão #306a, 307 de “O Livro dos Espíritos”).
Como Espíritos, nossas percepções são mais dilatadas (LE, Q# 237), portanto podemos também concluir que as manifestações de “awareness” do Espírito tenha uma dinâmica bastante diferente daquela de seu estado encarnado. Vislumbres desse novo consciente podem ser observados nos diversos fenômenos psíquicos considerados “anímicos”, como a “psicometria” (acesso a memórias associadas a objetos), “telestesia” (consciência de fatos distantes), “telepatia” (acesso a imagens e memórias de outros Espíritos), dentro outros, que exigem, para sua manifestação, que as percepções de vigília estejam alteradas ou, de outra forma, que a influência do organismo seja reduzida (LE, Q# 370). Compreende-se que assim deva ser, porque a matéria (lê-se cérebro) tem grande influência sobre as manifestações da alma. Como são eles produtos de uma mesma causa, estamos diante da explicação unificada para esses fenômenos.
Bem vindos à 'Era do Espírito', que traz conhecimento sobre temas na fronteira entre Ciência e Espiritismo. Citações e uso do material deste blog são livres desde de que a fonte original seja citada.
Meu amigo Pedro - Raul Seixas
Muitas vezes, Pedro, você fala
Sempre a se queixar da solidão
Quem te fez com ferro, fez com fogo, Pedro
É pena que você não sabe não
Sempre a se queixar da solidão
Quem te fez com ferro, fez com fogo, Pedro
É pena que você não sabe não
Vai pro seu trabalho todo dia
Sem saber se é bom ou se é ruim
Quando quer chorar vai ao banheiro
Pedro, as coisas não são bem assim
Sem saber se é bom ou se é ruim
Quando quer chorar vai ao banheiro
Pedro, as coisas não são bem assim
Toda vez que eu sinto o paraíso
Ou me queimo torto no inferno
Eu penso em você, meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno
Ou me queimo torto no inferno
Eu penso em você, meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria e a guerra é dura
Mas se não puder, cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria e a guerra é dura
Mas se não puder, cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura
Lembro, Pedro, aqueles velhos dias
Quando os dois pensavam sobre o mundo
Hoje eu te chamo de careta, Pedro
Que você me chama vagabundo
Quando os dois pensavam sobre o mundo
Hoje eu te chamo de careta, Pedro
Que você me chama vagabundo
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos, tantas portas
Mas somente um tem coração
O que leva à glória ou à perdição
Há tantos caminhos, tantas portas
Mas somente um tem coração
E eu não tenho nada a te dizer
Mas não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou
Mas não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
É que tudo acaba onde começou
Pedro, onde 'cê vai eu também vou
Mas tudo acaba onde começou
É que tudo acaba onde começou
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