No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; e sem Ele nada do que foi feito se fez.
O que foi feito nele era a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado por Deus, chamado João.
Ele veio para testemunho, para que testificasse da luz, a fim de que todos cressem por intermédio dele.
Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz.
O Verbo era a luz verdadeira que vem ao mundo para iluminar o Homem. Ele estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu e os seus não o receberam.
Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de se tornar filhos de Deus; a saber: aos que creem em seu nome, que não nasceram nem do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do Homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e contemplamos sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade. (João, 1:1 a 14.)
Os Espíritos superiores, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, afirmam que "Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas".¹ Prosseguindo, eles asseveram que "Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom".² Ainda assim, tais características não representam a ideia completa dos atributos de deus, mas são indispensáveis a fim de que se perceba o que Ele não pode deixar de ser para que seja, de fato, Deus.
Os Espíritos ainda ensinam em O Livro dos Espíritos:
[Deus] criou o universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.³
Deus paira sobre toda a sua Criação, a qual representa a sua imanência. Em sua transcendência, é infinitamente maior do que todas as manifestações de sua Criação. Ele é além dos espaços e da eternidade imanente, além dos incontáveis mundos do universo ou dos universos. A Criação de Deus, destinada à evolução da individualidade espiritual, é apenas uma das infinitas manifestações de sua Vontade soberana. A imanência de Deus também se manifesta em nível de transcendência. Tal concepção da Criação é ainda inapreensível ao entendimento da razão humana.
O Verbo de Deus é a sua palavra ou vontade criadora, a manifestar-se por meio da Lei Natural composta por leis morais, as quais constituem roteiro divino para a evolução e aperfeiçoamento do Espírito, conforme Allan Kardec explicita em O Livro dos Espíritos.
Jesus, Espírito puro, é o modelo de perfeição intelecto-moral oferecido por Deus, no orbe terrestre, à espécie humana. O divino Mestre assimilou as virtudes evolutivas determinadas pelas leis morais e as personificou integralmente, vivenciando-as em todas as suas palavras e ações.
A vontade ou Palavra divina, o Verbo supremo de Deus ou a Lei Natural "encarnou" em Jesus. Isto devido às suas conquistas espirituais ao longo de uma trajetória evolutiva em que, desde sua origem, sempre trilhou o caminho do bem absoluto.
João Batista e os profetas que o antecederam foram os Espíritos superiores que desempenharam a missão de elevar o nível consciencial de todos que aguardavam a vinda do divino Messias, por meio das verdades e dos exemplos libertadores.
Os profetas anunciaram o Messias. João Batista preparou fielmente o seu caminho. João, o evangelista, o discípulo superior bem-amado por Ele, iniciou o seu Evangelho mediúnico e revelador. Concitou-nos a refletir sobre o amor e a misericórdia do Pai Celeste, que nos envia o seu filho Jesus, o nosso Mestre, o Messias libertador, o arquiteto do planeta Terra, a luz incessantemente perseguida pelas trevas da ignorância porque foi a mais perfeita manifestação do verbo de Deus.
por Emídio Brasileiro, Reformador nº 2.217
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¹ Kardec, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. q. 1.
² Idem, ibidem. q. 13.
³ Kardec, Allan. O livro dos espíritos. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. Introdução, it. 6.
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- Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado
Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar
Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar
Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição
Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar
Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio
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