Numa tarde cansada de outono, quando o sol se escondeu no horizonte. Ao ruído infantil de uma fonte, eu me pus a pensar em você. Em você que se sente perdido quando põe seu olhar nas estrelas, e de tanto contá-las e vê-las, já não sabe se crê ou não crê. Eu conheço as milhões de perguntas que você que falou que não crê, e que diz que só crê no que vê, todo dia pergunta pra Deus. Eu conheço as milhões de respostas, que ninguém tem coragem de dar, quando a vida nos vem questionar; Como vê somos todos ateus. Numa tarde tristonha de inverno retornei ao murmúrio da fonte. Não havia mais sol no horizonte, e eu me pus a pensar nos cristãos. Nos cristãos que se sentem tranquilos, quando põe seu olhar nas estrelas. E de tanto contá-las e vê-las, nunca mais põe os olhos no chão. Eu conheço as milhões de respostas, que esta gente que fala que crê, mas não ouve, não pensa e não lê, não responde por medo de Deus. Eu conheço as milhões de perguntas que os cristãos nunca ousam fazer. Pois terão de se comprometer; Como vê somos todos ateus.

O homem é um Universo em Evolução

O homem é um Universo em Evolução

quarta-feira, 27 de março de 2019

No princípio era o Verbo

No princípio era o verbo...





No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; e sem Ele nada do que foi feito se fez.
O que foi feito nele era a vida, e a vida era a luz dos homens; e a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. 
Houve um homem enviado por Deus, chamado João.
Ele veio para testemunho, para que testificasse da luz, a fim de que todos cressem por intermédio dele.
Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz.
O Verbo era a luz verdadeira que vem ao mundo para iluminar o Homem. Ele estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu.
Veio para o que era seu e os seus não o receberam.
Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de se tornar filhos de Deus; a saber: aos que creem em seu nome, que não nasceram nem do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do Homem, mas de Deus.

 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e contemplamos sua glória, glória que ele tem junto ao Pai como Filho Unigênito, cheio de graça e de verdade.  (João, 1:1 a 14.)


Os Espíritos superiores, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, afirmam que "Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas".¹ Prosseguindo, eles asseveram que "Deus é eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom".² Ainda assim, tais características não representam a ideia completa dos atributos de deus, mas são indispensáveis a fim de que se perceba o que Ele não pode deixar de ser para que seja, de fato, Deus.
Os Espíritos ainda ensinam em O Livro dos Espíritos
[Deus] criou o universo, que abrange todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
Os seres materiais constituem o mundo visível ou corpóreo, e os seres imateriais, o mundo invisível ou espírita, isto é, dos Espíritos.³
Deus paira sobre toda a sua Criação, a qual representa a sua imanência.  Em sua transcendência, é infinitamente maior do que todas as manifestações de sua Criação. Ele é além dos espaços e da eternidade imanente, além dos incontáveis mundos do universo ou dos universos. A Criação de Deus, destinada à evolução da individualidade espiritual, é apenas uma das infinitas manifestações de sua Vontade soberana. A imanência de Deus também se manifesta em nível de transcendência. Tal concepção da Criação é ainda inapreensível ao entendimento da razão humana.
O Verbo de Deus é a sua palavra ou vontade criadora, a manifestar-se por meio da Lei Natural composta por leis morais, as quais constituem roteiro divino para a evolução e aperfeiçoamento do Espírito, conforme Allan Kardec explicita em O Livro dos Espíritos.


Jesus, Espírito puro, é o modelo de perfeição intelecto-moral oferecido por Deus, no orbe terrestre, à espécie humana. O divino Mestre assimilou as virtudes evolutivas determinadas pelas leis morais e as personificou integralmente, vivenciando-as em todas as suas palavras e ações.
A vontade ou Palavra divina, o Verbo supremo de Deus ou a Lei Natural "encarnou" em Jesus. Isto devido às suas conquistas espirituais ao longo de uma trajetória evolutiva em que, desde sua origem, sempre trilhou o caminho do bem absoluto.
João Batista e os profetas que o antecederam foram os Espíritos superiores que desempenharam a missão de elevar o nível consciencial de todos que aguardavam a vinda do divino Messias, por meio das verdades e dos exemplos libertadores.
Os profetas anunciaram o Messias. João Batista preparou fielmente o seu caminho. João, o evangelista, o discípulo superior bem-amado por Ele, iniciou o seu Evangelho mediúnico e revelador. Concitou-nos a refletir sobre o amor e a misericórdia do Pai Celeste, que nos envia o seu filho Jesus, o nosso Mestre, o Messias libertador, o arquiteto do planeta Terra, a luz incessantemente perseguida pelas trevas da ignorância porque foi a mais perfeita manifestação do verbo de Deus. 


por Emídio Brasileiro, Reformador nº 2.217
_____________
¹  Kardec, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. q. 1.
²  Idem, ibidem. q. 13.
³  Kardec, Allan. O livro dos espíritos. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica.) Brasília: FEB, 2013. Introdução, it. 6.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/no-principio-era-o-verbo/?PHPSESSID=uea6tgg3qv88m1dkhmhumlthl1#ixzz5jDURLodq



- Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando, foi justamente num sonho que Ele me falou

Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado
Não falo de amor quase nada
Nem fico sorrindo ao teu lado

Você pensa em mim toda hora
Me come, me cospe, me deixa
Talvez você não entenda
Mas hoje eu vou lhe mostrar

Eu sou a luz das estrelas
Eu sou a cor do luar
Eu sou as coisas da vida
Eu sou o medo de amar

Eu sou o medo do fraco
A força da imaginação
O blefe do jogador
Eu sou, eu fui, eu vou

Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!

Eu sou o seu sacrifício
A placa de contra-mão
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição

Eu sou a vela que acende
Eu sou a luz que se apaga
Eu sou a beira do abismo
Eu sou o tudo e o nada

Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra
Do fogo, da água e do ar

Você me tem todo dia
Mas não sabe se é bom ou ruim
Mas saiba que eu estou em você
Mas você não está em mim.

Das telhas eu sou o telhado
A pesca do pescador
A letra A tem meu nome
Dos sonhos eu sou o amor

Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo
Eu sou a mão do carrasco
Sou raso, largo, profundo

Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!

Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão

Eu!
Mas eu sou o amargo da língua
A mãe, o pai e o avô
O filho que ainda não veio
O início, o fim e o meio
O início, o fim e o meio
Eu sou o início
O fim e o meio
Eu sou o início

O fim e o meio

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