Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência;
ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS
Há um pequeno livro de Kardec que muitos dirigentes desprezam, limitando-se a aconselhar a sua leitura aos leigos e principiantes: exatamente “O Principiante Espírita”.
Esse livrinho é precioso orientador doutrinário, que os dirigentes devem ler sempre.
Outro pequeno volume aconselhável é “O Que É o Espiritismo”, também de Kardec.
Principalmente agora, nesta época de confusões que estamos atravessando, os dirigentes de Centros, Grupos Familiares e demais organizações doutrinárias, deviam ter esses livros como leitura diária, obrigatória.
Além das confusões habituais entre Umbanda e Espiritismo, Esoterismo, Teosofia, Ocultismo e Espiritismo, há outras formas de confusão que vêm sendo amplamente espalhadas no meio espírita. São as confusões de origem mediúnica, oriundas de comunicações de espíritos que se apresentam como grandes instrutores, dando sempre respostas e informações sobre todas as questões que lhes forem propostas.
Trata-se de espíritos pseudo-sábio, segundo a “escala espírita” de Kardec. Não obstante, suas mensagens estão assumindo o papel de sucedâneos das obras doutrinárias, levando até mesmo oradores espíritas a fazerem afirmações ridículas em suas palestras, com evidente prejuízo para o bom conceito do movimento espírita.
Não é de hoje que existem mensagens dessa espécie. Desde todos os tempos, espíritos mistificadores, os falsos profetas da erraticidade, como dizia Kardec, e espíritos pseudo-sábios, que se julgam grandes missionários, trabalham, consciente ou inconscientemente, na ingrata tarefa de ridicularizar o Espiritismo.
Não é de hoje que existem mensagens dessa espécie. Desde todos os tempos, espíritos mistificadores, os falsos profetas da erraticidade, como dizia Kardec, e espíritos pseudo-sábios, que se julgam grandes missionários, trabalham, consciente ou inconscientemente, na ingrata tarefa de ridicularizar o Espiritismo.
Mas a responsabilidade dos que aceitam e divulgam essas mensagens não é menor do que a dos espíritos que as transmitem.
Por isso mesmo, é necessário que os confrades esclarecidos não cruzem os braços diante dessas ondas de perturbação, procurando abrir os olhos dos que facilmente se deixam levar por elas.
O Espiritismo é uma doutrina de bom senso, de equilíbrio, de esclarecimento positivo dos problemas espirituais, e não de hipóteses sem base ou de suposições imaginosas.
As linhas seguras da Doutrina estão na Codificação Kardeciana.
Não devemos nos esquecer de que a Codificação representa o cumprimento da promessa evangélica do Consolador, que veio na hora precisa.
Deixar de lado a Codificação, para aceitar novidades confusas, é simples temeridade.
Tanto mais quando essas novidades, , são mais velhas do que a própria Codificação."
Herculano e as bases para um pleno entendimento doutrinário
"O estudo e os debates devem cingir-se às obras da Codificação. Substituir as obras fundamentais por outras, psicografadas ou não, é um inconveniente que se deve evitar. Seria o mesmo que, num curso de especialização em Pedagogia, passar-se a ler e discutir assuntos de Mecânica, a pretexto de variar os temas.
O aprendizado doutrinário requer unidade e sequência, para que se possa alcançar uma visão global da Doutrina. Todas as obras de Kardec devem constar desses trabalhos, desde os livros iniciáticos, passando pela Codificação propriamente dita, até os volumes da Revista Espírita.
Precisamos nos convencer desta realidade que nem todos alcançam: Espiritismo é Kardec. Porque foi ele o estruturador da Doutrina, permanentemente assistido pelo Espírito da Verdade.
Todos os demais livros espíritas, mediúnicos ou não, são subsidiários.
Estudar, por exemplo uma obra de Emmanuel ou André Luiz sem relacioná-la com as obras de Kardec, a pretexto de que esses autores espirituais superam o Mestre (cujas obras ainda não conhecemos suficientemente) é demostrar falta de compreensão do sentido e da natureza da Doutrina.
Esses e outros autores respeitáveis dão sua contribuição para a nossa maior compreensão de Kardec, não podem substituí-lo.
É bom lembrar a regra do "consenso Universal", segundo o qual nenhum espírito ou criatura humana dispõem, sozinhos, por si mesmos, de recursos e conhecimentos para nos fazerem revelações pessoais.
Esse tipo de revelações individuais pertence ao passado, aos tempos anteriores ao advento da Doutrina.
Um novo ensinamento, a revelação de uma "verdade nova" depende das exigências doutrinárias de:
a) Concordância universal de manifestações a respeito;
b) Concordância da questão com os princípios básicos da Doutrina:
c) Concordância com os princípios culturais do estágio de conhecimento atingido pelo nosso mundo;
d) Concordância com os princípios racionais, lógicos e logísticos do nosso tempo.
b) Concordância da questão com os princípios básicos da Doutrina:
c) Concordância com os princípios culturais do estágio de conhecimento atingido pelo nosso mundo;
d) Concordância com os princípios racionais, lógicos e logísticos do nosso tempo.
Fora desse quadro de concordâncias necessárias, que constituem o "consenso Universal", nada pode ser aceito como válido.
Opiniões pessoais, sejam de sábios terrenos ou do mundo espiritual, nada valem para a Doutrina.
O mesmo ocorre nas Ciências e em todos os ramos do Conhecimento na Terra.
Porque o Conhecimento é uma estrutura orgânica, derivada da estrutura exterior da realidade e nunca sujeita a caprichos individuais.
Por isso é temeridade aceitar-se e propagar-se princípios deste espírito ou daquele homem como se fossem elementos doutrinários.
Quem se arrisca a isso revela falta de senso e falta absoluta de critério lógico, além de falta de convicção doutrinária.
O Espiritismo não é uma doutrina fechada ou estática, mas aberta ao futuro.
Não obstante, essa abertura está necessariamente condicionada as regras de equilíbrio e de ordem que sustentam a verdade e a eficácia da sua estrutura doutrinária.
Como a Química, a Física, a Biologia e as demais Ciências, o Espiritismo não é imutável, está sujeito às mudanças que devem ocorrer com o avanço do conhecimento espírita.
Mas como em todas as Ciências, esse avanço está naturalmente subordinado às exigências do critério racional, da comprovação objetiva por métodos científicos e do respeito ao que podemos chamar de "natureza da doutrina".
Introduzir na doutrina práticas provenientes de correntes espiritualistas anteriores a ela seria o mesmo que introduzir na Química as superadas práticas da Alquimia.
As Ciências são organismos conceptuais da cultura humana, caracterizados pela sua estrutura própria e pelas leis naturais do seu crescimento, como ocorre com os organismo biológicos.
Todos nós ainda trazemos a "herança empírica" do passado anterior ao desenvolvimento da cultura científica, e somos às vezes tentados a realizar façanhas cientificas para as quais não estamos aptos. E como todos somos naturalmente vaidosos, facilmente nos entusiasmamos com a suposta possibilidade de nos tornarmos renovadores doutrinários.
Nascem daí as mistificações como a de Roustaing, tristemente ridícula, a que muitas pessoas se apegam emocionalmente, o que as torna fanáticas e incapazes de perceber os enormes absurdos nelas contidos.
Até mesmo pessoas cultas, respeitáveis, deixam-se levar por essas mistificações, por falta de humildade intelectual e de critérios científicos.
Espíritos opiniáticos ou sectários de religiões obscurantistas aproveitam-se disso para introduzir essas mistificações em organizações doutrinárias prestigiosas, com a finalidade de ridicularizar o Espiritismo e afastar dele as pessoas sensatas que sabem subordinar a emoção à razão e que muito poderiam contribuir para o verdadeiro desenvolvimento da doutrina.
Por tudo isso, as manifestações mediúnicas em sessões doutrinárias devem ser recebidas sempre com espírito crítico.
Aceitá-las como verdades reveladas é abrir as portas à mistificação, à destruição da própria finalidade dessas sessões.
Também por isso, o dirigente dessas sessões deve ser uma pessoa de espírito arejado, racional, objetivo, capaz de conduzir os trabalhos com segurança.
Kardec é sempre a pedra de toque para verificação das supostas revelações que ocorrem.
O pensamento espírita é sempre racional, avesso ao misticismo.
Os espíritos comunicantes, em geral, são de nível cultural mais ou menos semelhantes ao das pessoas presentes.
Não devem ser encarados como seres sobrenaturais pois não passam de criaturas humanas desencarnadas, na maioria apegadas aos seus preconceitos terrenos, a morte não promove ninguém a sábio nem confere aos espíritos autoridade alguma em matéria de doutrina.
Por outro lado, os espíritos realmente superiores só se manifestam dentro das condições culturais do grupo, não tendo nenhum interesse em destacar-se como geniais antecipadores de descobertas cientificas que cabe aos encarnados e não a eles fazerem. A ideia do sobrenatural, nas relações mediúnicas, é a fonte principal das mistificações.
Homens e espíritos vaidosos se conjugam nas tentativas pretensiosas de superação doutrinária.
Se não temos ainda, no mundo inteiro, instituições espíritas à altura da doutrina, isso se deve principalmente à vaidade e à invigilância dos homens e espíritos que se julgam mais do que são.
Nesta hora de muitas novidades, é bom verificarmos que as maiores delas já foram antecipadas pelo Espiritismo.É ele, o Espiritismo, a maior novidade dos novos tempos. “Se tomarmos consciência disso, evitaremos os absurdos que hoje infestam o meio doutrinário e facilitaremos o desenvolvimento real da doutrina em bases racionais.”
P.Moryah.
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vem até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores." Mateus 7:15
(2 Coríntios 11: 13-15)
Bem Feito
Fernando Mendes
É proibido fumar cachimbo
Charuto ou cigarro de palha
É proibido dizer que entende de tudo
E não sabe de nada
É proibido ficar parado, pensando
Esperando a chegada
É proibido pensar que esse mundo redondo
É uma bola quadrada
Quem diz que sabe tudo
Muitas vezes sabe nada
A cobra é venenosa
Mas não pode dar pernada
Bem feito
Caim matou Abel
Com uma ossada na cabeça
Davi com uma pedra
Conquistou o reino inteiro
Bem feito
Não sei se te peço desculpas
Ou te peço perdão
Não sei se o amor vem de cima
Ou se vem do coração
Só sei que é proibido fumar cachimbo
Charuto ou cigarro de palha
Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras.
Fernando Mendes
É proibido fumar cachimbo
Charuto ou cigarro de palha
É proibido dizer que entende de tudo
E não sabe de nada
É proibido ficar parado, pensando
Esperando a chegada
É proibido pensar que esse mundo redondo
É uma bola quadrada
Quem diz que sabe tudo
Muitas vezes sabe nada
A cobra é venenosa
Mas não pode dar pernada
Bem feito
Caim matou Abel
Com uma ossada na cabeça
Davi com uma pedra
Conquistou o reino inteiro
Bem feito
Não sei se te peço desculpas
Ou te peço perdão
Não sei se o amor vem de cima
Ou se vem do coração
Só sei que é proibido fumar cachimbo
Charuto ou cigarro de palha
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