Numa tarde cansada de outono, quando o sol se escondeu no horizonte. Ao ruído infantil de uma fonte, eu me pus a pensar em você. Em você que se sente perdido quando põe seu olhar nas estrelas, e de tanto contá-las e vê-las, já não sabe se crê ou não crê. Eu conheço as milhões de perguntas que você que falou que não crê, e que diz que só crê no que vê, todo dia pergunta pra Deus. Eu conheço as milhões de respostas, que ninguém tem coragem de dar, quando a vida nos vem questionar; Como vê somos todos ateus. Numa tarde tristonha de inverno retornei ao murmúrio da fonte. Não havia mais sol no horizonte, e eu me pus a pensar nos cristãos. Nos cristãos que se sentem tranquilos, quando põe seu olhar nas estrelas. E de tanto contá-las e vê-las, nunca mais põe os olhos no chão. Eu conheço as milhões de respostas, que esta gente que fala que crê, mas não ouve, não pensa e não lê, não responde por medo de Deus. Eu conheço as milhões de perguntas que os cristãos nunca ousam fazer. Pois terão de se comprometer; Como vê somos todos ateus.

O homem é um Universo em Evolução

O homem é um Universo em Evolução

sexta-feira, 23 de março de 2018

A Psicanálise nas Igrejas Evangélicas

quarta-feira, 21 de março de 2018

Hipnose Coletiva nas Igrejas Evangélicas

"Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? ’
Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! ’ " (Mateus 7:21-23)

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
(Mateus 7:15,16)

Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. ” (Mateus 24:24-25)

Técnicas de indução e de hipnose coletiva em certas igrejas ditas evangélicas

Antes de mais nada, é preciso esclarecer algumas coisas.
Eu acredito em milagres. Acredito que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13.8), e acredito em Suas promessas para seus seguidores (Marcos 16.16-18). Creio que através de nós, Igreja, Corpo de Cristo, obras extraordinárias podem acontecer (João 14.12). Não apenas creio como sei que, Brasil e mundo afora, muitos milagres ocorrem nas igrejas evangélicas, com pessoas sendo verdadeiramente convertidas de seus maus caminhos, com a cura milagrosa de enfermidades condenadas pela medicina moderna, com o revestimento de verdadeiros cristãos com os dons e os frutos do Espírito Santo.
E por acreditar piamente em tudo isso, é que talvez esse seja um dos artigos mais difíceis de escrever. Meu coração, creiam, está despedaçado. Mas vamos lá.
Apesar de não ser novidade para ninguém, infelizmente muitas igrejas que se dizem evangélicas estão falsificando milagres, curas, conversões, unção. Para isso, estão apelando para técnicas de uma ciência antropocêntrica: a psicologia, mais especificamente a prática da hipnose. Dessa forma, conseguem falsificar a manifestação divina utilizando-se de uma ferramenta meramente humana.
O “insight”que deu origem a esse artigo veio após assistirmos, pela tv, à um dos cultos do 7o. Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil. Era o culto do (im)Pastor Jeronimo Onofre da Silveira, líder do Templo dos Anjos, que pertence à Igreja do Evangelho Quadrangular em Belo Horizonte (MG). Assistindo a esse culto (ao homem, não a Deus), presenciamos claramente a utilização de técnicas de indução e de hipnose coletiva nos 3 “milagres” ministrados pelo tal (im)pastor.
“Milagre de Miqueias” ou rapport de hipnose “mãos coladas”: os “demônios” só prendem as mãos das pessoas sugestionáveis
O “milagre de Miqueias” baseia-se numa interpretação ao pé da letra e sem pé nem cabeça da primeira parte de Miqueias 5.12: “E exterminarei as feitiçarias da tua mão”. O versículo citado ainda contempla “e não terás adivinhadores”, e lendo-o completo já dá para entender que a palavra “mão” está em sentido figurado, mas para Jeronimo Onofre importa que “deus” lhe revelou certo dia que tal versículo amputado significaria que há demônios que ficam nas mãos das pessoas, provocando uma reação “Rei Midas” ao contrário: tudo o que a pessoa toca dá errado, apodrece, vai para trás. Esse mesmo “deus” lhe revelou também a solução do problema: o tal “milagre de Miqueias 5.12”, que consiste na expulsão do tal demônio das mãos. Mas o pior ainda está por vir. A forma, segundo “deus” revelou a Jeronimo Onofre, do tal demônio das mãos ser descoberto é com um “truque”: as pessoas precisam entrelaçar os dedos das mãos e aquelas que não conseguirem desentrelaçá-las após um comando de voz é porque estão endemoniadas. Porém, em hipnose essa é uma forma de rapport, ou seja, uma maneira de gerar uma relação de empatia, confiança entre o hipnotizador e o hipnotizado, fazendo com que esse último se abra para os próximos comandos. Permita-se uma pausa neste texto para assistir com atenção ao vídeo abaixo. É a ministração do “milagre de Miqueias” no 7o. Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil, com uma exposição do hipnólogo Fabio Puentes fazendo o mesmo, porém sob a denominação de rapport hipnótico:

O “milagre de Manassés” ocorre depois do “milagre de Miqueias”, pois lembre-se, a técnica utilizada em nome do Miqueias é um rapport em hipnose, é o que permite descobrir quem é mais sugestionável, assim levando o (im)pastor ou hipnólogo a abordar as pessoas certas, aquelas que aceitarão as sugestões com maior facilidade, proporcionando assim um grande espetáculo no palco (ou púlpito).
Então, escolhidas as pessoas sugestionáveis, o (im)pastor pode partir para o “milagre de Manassés”, que nada mais é do que uma técnica de esquecimento, bastante comum em hipnose. O tal “deus” revelou ao Jeronimo Onofre que poderia fazer as pessoas se esquecerem do passado de sofrimento, e assim poderem levar suas novas vidas adiante. Veja o vídeo abaixo:
O uso da hipnose clínica pode ser benéfico ao ser humano, segundo alguns estudiosos. Muitos médicos e hospitais se utilizam da hipnose, especialmente como alternativa ao uso de anestesias. A Revista Superinteressante publicou em 2009 um artigo muito bom sobre hipnose, no qual relata que o Conselho Federal de Odontologia regulamentou o uso da hipnose, bastando aos dentistas um curso de 180 horas. A revista informa também que até o Hospital das Clínicas oferece a hipnoterapia como alternativa de tratamento para as dores sofridas por pacientes de câncer.
Outro que apresentou técnicas de hipnose coletiva no 7o. Congresso Fogo de Avivamento para o Brasil foi o (im)pastor americano Benny Hinn. No caso dele, sua especialidade é levantar a mão e fazer o público cair supostamente sob o poder do Espírito Santo. Quem dera fosse!!! Na verdade, tudo não passa de mais uma técnica de indução.
No vídeo a seguir, gravado numa edição anterior do tal congresso (mas em demonstração de poder idêntica à ocorrida neste ano), vemos Benny Hinn (a partir do minuto 3:55) utilizando-se de uma série de técnicas para conseguir, no final, o “espetáculo” da derrubada de parte da multidão
No livro Lavagem Cerebral e Hipnose nos Cultos Protestantes, de Jaime Francisco de Moura, vemos muitas informações a respeito do (mau) uso da indução para provocar pseudo milagres divinos. Deixe-me anexar algumas informações retiradas desse livro:
Existem vários métodos para uma pessoa entrar num estado mental alterado (EMA). As consequências dessa prática ao longo do tempo não são positivas. Às vezes a pessoa passa de êxtase para terror sem motivo real. A pessoa pode sentir calor ou frio ou ter convulsões ou sentir correntes de eletricidade passar por seu corpo. Freqüentemente sente depressão quando está num estado mental normal, pois sente a ausência do efeito. A prática dessas coisas pode conduzir a uma paranoia com ansiedade, raiva, confusão ou desorientação. [p. 19]
Ainda sobre o assunto, o Instituto Brasileiro de Hipnologia alerta: “Há perigos para a hipnose? – Ela pode ser realmente perigosa se aplicada indevidamente, ou seja, nas mãos de pessoa inescrupulosa ou sem cautela. Por isso exige a formação correta do profissional, o preparo e a habilitação, para lidar com psicoterapia e um bom estudo da mente e do comportamento humana. É crescente a quantidade de profissionais da saúde, educação, desportes, RH e criminalística que buscam na hipnologia a ferramenta eficiente para atender os mais diversos tipos de patologias.”
O site Gazeta Digital vai mais longe: […] “Muitos leigos e charlatões sabendo que a hipnose é um estado natural do corpo e que uma pessoa pode entrar em transe apenas com certos estímulos, se aproveitam e levam isso ao palco”, argumenta. “Essa atitude pode colocar em risco a vida das pessoas. Pois após o estado hipnótico, se o hipnotizador não tiver experiência pode deixar sequelas no hipnotizado. Um profissional responsável não faz uma cosia dessas”, critica.
Ou seja, a utilização indiscriminada da hipnose pode ser altamente prejudicial ao ser humano. Um pastor ou líder de qualquer cargo eclesiástico que se utiliza dessa técnica para simular milagres de Deus, além de blasfemar contra o divino e enganar os fiéis, ainda os coloca em grande perigo. No momento do “milagre” tudo fica bem, as curas parecem acontecer, só que as consequências de tal abominação e irresponsabilidade só vão aparecer com o passar do tempo, servindo para afastar ainda mais as pessoas de Cristo.
Mas nos lembremos da forma mais básica de técnica de hipnose, utilizada desde os anos 80 por igrejas neopentecostais (como a Igreja Universal do Reino de Deus) para simular pseudo expulsões de demônios (um espetáculo que atrai público para essas igrejas e, consequentemente, aumenta-lhes sobremaneira a arrecadação através de dízimos e muitas ofertas). Moura explica:
[…] “Os pastores exibem o diabo subjugado como se fosse um animal na jaula. Primeiro: Os pastores entrevistam o demônio para identificar seu “nome”, invariavelmente uma entidade dos cultos afro-brasileiros. […] Segundo: Pergunta como ele se apossou daquela pessoa. Terceiro: Procura descobrir os males e sofrimentos que ele está provocando na vida (familiar, financeira…) da vítima. No quarto e derradeiro passo, o ritual perde o caráter de talk show com o demônio. Depois de humilhá-lo, o pastor ou o manipulador expulsa-o em nome e para a glória de Cristo. O que acontece na verdade, é que estes manipuladores fazem que as pessoas em transe andem de joelhos ao redor da igreja, ou batem a cabeça nos nossos pés, ou ainda que imitem cachorros, galinhas, porcos e outros animais”.
Quando o suposto demônio reluta em sair, o pastor pede a ajuda da platéia, que bate firme os pés no chão, ergue as mãos em direção ao possesso e brada “sai, sai, queima, queima”.
Qualquer pessoa de bom senso notará que, se a intenção fosse curar a pessoa, não precisaria mantê-la tanto tempo diante da platéia, sendo ridicularizada. Esta cura poderia acontecer entre o pastor e a pessoa, ou seja, entre os dois, mas parece que isto não interessa. É necessário haver um show, um espetáculo para impressionar. Curiosamente, é que muitas igrejas protestantes buscam inspiração nas religiões afro-brasileiras para apimentar seus cultos.” [p. 19-20]
O autor ainda descreve outras táticas utilizadas em certas igrejas:
“1) Sobre a possessão – A maioria dos pastores empregam técnicas e truques para induzir o fiel a entrarem transe nas sessões de exorcismo.
2) Sobre a Trilha sonora – O tecladista executa melodias leves nos momentos de alusão a bênçãos divinas. Mas, quando o pastor menciona as ações do demônio e de espíritos malignos, ouve-se uma sucessão de acordes pesados, que lembram filmes de terror.

3) Sobre a Iluminação – Em muitos cultos realizados à noite, quase todos os pastores, que vi pregar, apagam as luzes principais da igreja. Envoltos na penumbra, os fiéis ficam mais sugestionáveis. Os pastores também pedem às pessoas que fechem os olhos
4) Sobre o Roteiro – Para evocar os demônios, os pastores fazem orações repetitivas. A mente humana tende a aceitar como verdadeiras as frases proferidas sucessivamente, em tom de autoridade e num ambiente emocional.
5) Sobre a Coreografia – Os obreiros apertam e balançam a cabeça ou o corpo do fiel em movimentos circulares. A tontura e a falta de apoio no chão são fatores que induzem o transe
6) Sobre a Figuração – O burburinho das pessoas orando e gritando rebaixa os níveis de consciência de fiéis suscetíveis. Quem está no meio de uma multidão é influenciado pelas emoções dos indivíduos ao redor
7) Sobre a Sonoplastia – Em algumas igrejas, junto coma música, são reproduzidas gravações de gritos e sons de assombração. Esses ruídos estimulam o inconsciente das pessoas em transe a considerar real aquela manifestação,objetos mágicos que embalam as sessões de descarrego.” [p. 21-22]


Se formos ver biblicamente como ocorriam os milagres, era muito diferente do que vemos em certas igrejas. As curas e expulsões de demônios não aconteciam para levar entretenimento ou espetáculo à plateia, mas para levar as pessoas a reconhecerem o Filho de Deus e terem um pouco de alívio em suas tão sofridas vidas. Os milagres aconteciam de forma natural, pura, simples. Jesus e seus discípulos diziam “sai” e os demônios saíam, não sendo necessário entrevistá-los ou mesmo brincar de tira-e-põe para demonstrar poder sobre as trevas. Jesus e seus discípulos diziam “seja curado” e a doença deixava os corpos. Diziam “levanta-te e anda” e os mortos ressuscitavam.
Atualmente, em certas igrejas, o que se vê é justamente o contrário. Enquanto Jesus pedia para que não falassem aos demais sobre suas curas, os (im)pastores transformam os testemunhos em estratégia de marketing religioso. Afinal, a minha igreja cura/liberta/prospera mais do que as outras, então você tem que vir dar seu dízimo aqui porque é aqui que deus está.
“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” – Eclesiastes 1:2
É a vaidade quem domina os corações dos (im)pastores que simulam milagres a rodo para demonstrar um poder divino que não possuem, e uma intimidade com Deus que está longe de ser verdade. Quem realmente serve a Deus O teme e jamais falsificaria um ato Seu. Esses (im)pastores não temem a Deus (pois não O vêem e não O conhecem), temendo apenas aos outros homens, e por isso precisam se afirmar através de seus ministérios, construindo catedrais maiores que as dos concorrentes e sendo mais milagreiros que os demais.
Nossa oração é para que Deus (o Verdadeiro, o Santo Santo Santo, o Justo, o Bom, o Misericordioso) possa, através de Seu Santo Espírito, levar esses e outros (im)pastores ao arrependimento, e seus seguidores possam abrir os olhos espirituais e abandonar o falso e manipulado evangelho que vivem.
Que esse Maravilhoso Deus possa apresentar Seu Verdadeiro Evangelho às pessoas, e todos possamos nos arrepender enquanto é tempo.
Que possamos ir a uma Igreja para buscar a Deus, não para buscar o espetáculo dos milagres falsificados. O Verdadeiro Deus nos disse que não precisamos nos ansiar com nada, pois se Ele veste os lírios dos campos e alimenta as aves nos céus, muito mais fará por nós, Seus filhos. Que possamos acreditar na Sua Palavra, não nos truques mágicos de homens que pensam ser alguma coisa, mas são apenas pó.
Que, apesar de tantos enganos em Seu Nome, ainda haja aqui na terra corações de servos humildes, que não buscam holofotes para si, pois destes é que vêm os verdadeiros milagres – Deus não divide Sua glória com ninguém.
Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo tenho predito. ”Mateus 24:24-25
“Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”  (2 Timóteo 3.13-17)
Fonte: https://estrangeira.wordpress.com/
Ieshuá - Pe. zezinho
 Ieshuá, Ieshuá Catalogaram. Jesus, catalogaram Jesus
Por não andar na direita, na esquerda Ou no centro ou na situação Por não falar como essênios Zelota ou governo nem oposição. E por não ser fariseu E por não ser saduseu Classificaram Jesus Como herege blasfemo Inimigo e perigo mortal pra nação Desafiaram Jesus, desafiaram Jesus. Porque fazia milagres em dias errados E sem permissão. Por aliar-se aos pequenos Sem ser alinhado e nem ter posição. E por não ser doutor Por falar tanto de amor Classificaram Jesus como um alienado Impostor renegado sem classe ou padrão E condenaram Jesus e condenaram Jesus. Porque falava de um reino De fraternidade, igualdade, união. Porque trazia consigo Perigo de um golpe ou da insurreição. E por dizer que chegou Porque foi Deus quem mandou Assassinaram Jesus numa cruz Entre preces e salmos e cantos De libertação Acompanharam Jesus Acompanharam Jesus Pobres e cegos e coxos e mudos E até oficiais Gente sofrida e oprimida Por gente que tinha ou mandava demais E por ser filho de Deus E pelo reino dos céus Testemunharam Jesus E com ele enfrentaram As dores da cruz, mas acharam a paz

domingo, 18 de março de 2018

Magnetismo, Hipnotismo e Espiritismo

Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos?
(Mateus 7:15,16)
"Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres? ’
Então eu lhes direi claramente: ‘Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! ’ " (Mateus 7:21-23)


Magnetismo, Hipnotismo e Espiritismo

1. INTRODUÇÃO
O que é magnetismo? E hipnotismo? São fenômenos apenas dos nossos dias? O poder magnético pertence apenas ao ser humano? Como os fenômenos de magnetismo e hipnotismo se sucederam ao longo do tempo? Como analisá-los sob a ótica da Doutrina Espírita?
2. CONCEITO


Magnetismo. Magnético e magnetismo tem relação com as propriedades do ímã: ferro magnético, atração magnética. Fig. Pessoa que exerce influência profunda e que verga a vontade de outrem à sua. Ocultismo. Força vital no ser humano, que apresenta analogia com a eletricidade e o magnetismo mineral, podendo ser irradiada para o exterior pelos olhos, pelas pontas dos dedos e pela boca, com maior ou menor intensidade da vontade.
Hipnotismo. Hipnos é o Deus do sono na Mitologia Grega. Hipnose. Psiq. Estado particular de estreitamento e turvação da consciência, artificialmente provocado no qual a atividade do pensamento e da vontade próprios estão consideravelmente limitados e substituídos pelas ideias, sensações e ordens dadas (sugeridas) pelo hipnotizador. Hipnotismo é o sono sonambúlico provocado. São os vários processos, pelos quais uma pessoa dotada de grande força de vontade exerce sua influência sobre outras pessoas de ânimo mais débil, numa espécie de êxtase (ou transe).

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Magnetismo e hipnotismo são termos que andam juntos, e muitas vezes um se confunde com o outro. Basta observarmos toda a problemática que envolve a cura das doenças: ora se fala de magnetismo, ora de hipnotismo.
Pretendemos, neste pequeno estudo, aprofundar cada um desses termos, tentar fazer uma distinção entre um significado e outro, para, depois, passar à interpretação espírita questão.
No Espiritismo, aceita-se a tese da existência de Espíritos e sua influência sobre os Espíritos encarnados. Para tanto, os Centros Espíritas, em geral, dispõem de trabalhos de “passes”, para auxiliar na cura das doenças, tanto do corpo como da alma.
4. MAGNETISMO
4.1. MAGNETISMO NÃO É FENÔMENO DOS DIAS PRESENTES.
O magnetismo animal foi reconhecido e explorado desde a mais remota antiguidade. Os iniciados dos grandes templos, principalmente no Egito, utilizavam-no com frequência, promovendo curas de doenças pela imposição das mãos, pelo sopro ou pela saliva do manipulador. Na Idade Média, Alberto Magno, Rogério Bacon, Paracelso e tantos outros conheceram o magnetismo animal.

4.2. QUALIDADE DOS BONS MAGNETIZADORES
Sob o ponto de vista físico, boa saúde, um temperamento sanguíneo-bilioso e uma boa alimentação; sob o ponto de vista psíquico, uma vontade firme, uma fé inabalável na existência dessa força e um certo grau de desenvolvimento intelectual.
4.3. O PODER DE MAGNETIZAR NÃO É EXCLUSIVO DOS SERES HUMANOS
Certos animais irracionais gozam da prerrogativa de magnetizar. A jibóia usa esse poder para fascinar os animais de que se alimenta; o sapo, pelo mesmo processo, imobiliza a doninha e outros animais pequenos.

5. HIPNOTISMO
5.1. AS ORIGENS ALQUÍMICAS DO HIPNOTISMO
Tudo começou com Franz Anton Mesmer (1734-1815), formado em medicina. Sua tese doutoral foi: De Influxu Planetarum in Corpus Humanun (“Da Influência dos Planetas sobre o Corpo Humano”), claramente relacionada com a Astrologia. Começando pelas técnicas desenvolvidas por Hell, que colocava magnetos nas partes doentes de seus pacientes, Mesmer, pelas suas experimentações, chegou à teoria do “magnetismo animal” (1779). Dizia ele existir um fluido que interpenetrava tudo e que dava às pessoas, propriedades análogas àquelas do ímã.
5.2. EVOLUÇÃO DAS IDEIAS SOBRE O HIPNOTISMO
Em 1787, O Marquês de Puységur, discípulo de Mesmer, desenvolvendo linha própria de pesquisa, coloca os seus pacientes num estado de semi-adormecimento, e percebe que eles saíam com a saúde melhorada. Daí, o termo “sonambulismo”. No decorrer do século seguinte, surgiram um sem-número de correntes terapêuticas baseadas nas ideias originais de Mesmer. Em 1841, Braid estabeleceu uma clara distinção entre o hipnotismo e o antigo magnetismo animal. O hipnotismo refere-se à “parte mental do processo”. Posteriormente, Charcot o estuda metodicamente, Liebault o aplica à clínica e Freud o utiliza ao criar a Psicanálise.
5.3. DIFERENÇA ENTRE MAGNETISMO E HIPNOTISMO
O magnetismo aceita a existência de um fluido especial, que é projetado pelo magnetizador influenciando a pessoa que o recebe. O hipnotismo admite que o paciente fica hipnotizado por auto-sugestão e concentração mental, não havendo fluido algum. Apenas o hipnotismo é aceito pela ciência, em virtude de o magnetismo fundamentar a cura de uma doença na transmissão de fluidos.

6. MAGNETISMO, HIPNOTISMO E ESPIRITISMO
6.1. MAGNETISMO ESPIRITUAL
No Espiritismo, urge acrescentar o elemento “magnetismo espiritual”, que são os fluidos projetados pelos Espíritos desencarnados. Enquanto o magnetizador comum pode até cobrar pelas suas sessões de magnetização, sob o ponto de vista do Espiritismo, o médium é apenas um intermediário dessas forças, que auxiliam na cura de uma doença.

6.2. O PROCESSO DE CURA, SEGUNDO O ESPIRITISMO
Através da substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã. Aí entram em cena o magnetismo do médium e o magnetismo dos Espíritos. Acrescenta-se, ainda, o merecimento da cura por parte sujet. Essa cura, no entanto, independe de técnicas, mas muito mais da forma como o paciente se condiciona, se entrega ao transe, se deixa sugestionar.
6.2. MAGNETIZADOR VERSUS MÉDIUM CURADOR
Enquanto o magnetizador usa as suas próprias energias, o médium curador é apenas o intermediário dos Espíritos na cura das doenças.
Eis as respostas que nos foram dadas às perguntas seguintes dirigidas aos Espíritos a esse respeito

1 – Podemos considerar as pessoas dotadas do poder magnético como formando uma variedade de médiuns?
"Disso vocês não podem duvidar".
2 – Entretanto o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, tirando a força de si mesmo, não parece ser o intermediário de nenhum poder estranho?
"É um erro; o poder magnético reside sem dúvida no homem, mas ele é aumentado pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxílio. Se você magnetiza com o fito de curar, por exemplo, e invoca um bom Espírito que se interessa por você e pelo doente, ele aumenta sua força e sua vontade, dirige seu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."
3 – Entretanto há muito bons magnetizadores que não acreditam em Espíritos?
"Então vocês pensam que os Espíritos agem somente sobre aqueles que crêem neles? Os que magnetizam para o bem são secundados por bons Espíritos. Todo homem que tem o desejo do bem os chama sem o querer; assim como pelo desejo do mal e pelas más intenções, ela chama os maus". (Kardec, s.d.p., item 176)

CONCLUSÃO
Saibamos nos defender das hipnoses (sugestões) dos Espíritos malfeitores. Abramos a nossa mente e o nosso coração ao influxo dos benfeitores do espaço. Somente assim podemos nos tornar bons “hipnotizadores e magnetizadores”.

Fonte: http://www.sergiobiagigregorio.com.br/imagem/titulo.gif

Por: Sérgio Biagi Gregório


E entrou Jesus no templo de Deus, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;
E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.
(Mateus 21:12,13)


O homem - Roberto Carlos

Um certo dia um homem esteve aqui Tinha o olhar mais belo que já existiu Tinha no cantar uma oração. E no falar a mais linda canção que já se ouviu. Sua voz falava só de amor Todo gesto seu era de amor E paz, Ele trazia no coração. Ele pelos campos caminhou Subiu as montanhas e falou do amor maior. Fez a luz brilhar na escuridão O sol nascer em cada coração que compreendeu Que além da vida que se tem Existe uma outra vida além e assim... O renascer, morrer não é o fim. Tudo que aqui Ele deixou Não passou e vai sempre existir Flores nos lugares que pisou E o caminho certo pra seguir Eu sei que Ele um dia vai voltar E nos mesmos campos procurar o que plantou. E colher o que de bom nasceu Chorar pela semente que morreu sem florescer. Mas ainda há tempo de plantar Fazer dentro de si a flor do bem crescer Pra Lhe entregar Quando Ele aqui chegar Tudo que aqui Ele deixou Não passou e vai sempre existir Flores nos lugares que pisou E o caminho certo pra seguir Tudo que aqui Ele deixou Não passou e vai sempre existir Flores nos lugares que pisou E o caminho certo pra seguir


sábado, 17 de março de 2018

Magnetismo Animal e o Espiritismo

Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora. Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir.
Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar. (João 16:12-14)

Kardec afirma: “Magnetismo animal e Espiritismo são duas ciências gêmeas”. Saiba por quê.
Foi fundamental a influência das ideias de Mesmer na revolução moral do século 19, o espiritismo. Allan Kardec, antes de se dedicar aos estudos dos fenômenos espíritas, durante a sua brilhante carreira como escritor e educador, havia estudado a ciência de Mesmer durante trinta e cinco anos. E as relações entre magnetismo animal e espiritismo são para ele tão basilares que ele afirmou, numa Revista Espírita de 1869, num momento conclusivo de sua obra:
O magnetismo e o Espiritismo são, com efeito, duas ciências gêmeas, que se completam e se explicam uma pela outra, e das quais aquela das duas que não quer se imobilizar, não pode chegar a seu complemento sem se apoiar sobre a sua congênere; isoladas uma da outra, elas se detêm num impasse; elas são reciprocamente como a física e a química, a anatomia e a fisiologia. A maioria dos magnetistas compreende de tal modo por intuição a relação íntima que deve existir entre as duas coisas, que se prevalecem geralmente de seus conhecimentos e magnetizam, como meio de introdução junto aos espíritas. (Revista Espírita de 1869, página 7).
Segundo Kardec, magnetismo animal e espiritismo “se completam e se explicam” mutualmente, e as duas não poderiam se separar, pois isso faria com que caísse num “impasse”, se imobilizando! São fortes e graves afirmativas num momento em que o espiritismo já estava estabelecido com a publicação de todas as obras que o fundamentavam, foi uma reflexão de um momento lúcido e conclusivo de seu legado. Mas essa não era apenas a opinião pessoal do professor Rivail, mas também a dos espíritos superiores que lhe transmitiram os ensinamentos que fundamentaram a doutrina espírita:
O Espiritismo liga-se ao Magnetismo por laços íntimos (essas duas ciências são solidárias uma com a outra); (…) Os Espíritos sempre preconizaram o magnetismo, seja como meio curativo, seja como causa primeira de uma multidão de coisas; eles defendem sua causa e vêm prestar-lhe apoio contra seus inimigos. (Revista Espírita de 1858, página 188).
Atualmente, tanto a homeopatia quanto o espiritismo contam com milhões de simpatizantes, e, apesar da estrutura acadêmica ainda submeter às suas instituições uma dogmatismo radical materialista, ambas possuem pesquisadores, divulgadores e estudiosos que recuperam e permitem estendem aos indivíduos os benefícios de suas práticas. Os benefícios práticos dos remédios homeopáticos são incontestáveis pela prática secular desde Hahnemann. E os benefícios morais e sócias da doutrina espíritas consolam e motivam aqueles que estudam as obras de Allan Kardec. Por outro lado, a descoberta do sonambulismo provocado abriu caminho para a pesquisa da hipnose, psicologia, psiquiatria, e outros ramos. Acreditamos que a tradução das obras fundamentais de Franz Anton Mesmer, uma nova biografia e a contextualização de sua medicina na cultura da época, que realizamos nesta obra, irá permitir uma compreensão mais ampla e legítima dessas ciências todas, como anunciaram seus próprios fundadores.
Quanto ao espiritismo, podemos confirmar o que disse Kardec ao assegurar o quanto o magnetismo animal a explica e completa, pois a pesquisa dessa nossa primeira obra, Mesmer – a ciência negada do magnetismo animal nos levou a descobrir o verdadeiro caráter da proposta espírita, relatado em Revolução Espírita – a teoria esquecida de Allan Kardec. O fundamento da cura e do sonambulismo descobertos por Mesmer está no conceito filosófico da autonomia. Não são remédios que curam, mas o próprio organismo do enfermo que recupera sua harmonia, pelos esforços naturais de sua fisiologia. E o sonambulismo provocado revela todo o potencial da alma, causa da individualidade que nos representa. Por sua vez, o espiritismo vai demonstrar toda a força da autonomia moral, como instrumento de transformação social pela adesão voluntária e consciente de cada indivíduo de nosso planeta. Ao contrário da moral heterônoma proposta pelas religiões tradicionais e pela ideologia materialista, que submete o indivíduo aos castigos e recompensas para agir submisso ás leis externas a si mesmo, a autonomia moral o leva a agir de acordo com as leis naturais presentes em sua própria consciência, transformando-o em agente livre da regeneração da humanidade. Em sendo ciências gêmeas, magnetismo e espiritismo, também essas duas obras Mesmer e Revolução Espírita se comunicam e explicam mutuamente. Os pressupostos da recuperação que estas obras representam são harmônicos com quem acredita na regeneração da humanidade pela superação dos preconceitos e privilégios e o estabelecimento futuro de uma sociedade fundamentada na oportunidade para todos, valorização da diferença e da diversidade. Foi com essa esperança que Kardec terminou seu artigo, ao afirmar: Tudo prova, no desenvolvimento rápido do Espiritismo, que ele também terá logo seu direito de cidadania; a espera disso, aplaude com todas as suas forças a categoria que acaba de alcançar o Magnetismo, como a um sinal incontestável do progresso das ideias. (Idem, ibidem).
Oferecemos, enfim, ao leitor da obra Mesmer – a ciência negada do Magnetismo Animal, a oportunidade de conhecer o pensamento de Franz Anton Mesmer afastado do preconceito e escárnio pelo qual foi injustamente negado no século 20. Ele indicou caminhos que deixamos de pisar depois da imposição do materialismo como única verdade aceita. Suas ideias sobre justiça social, medicina, psicologia, e tantos outros ramos do conhecimento são inspirações válidas para o debate contemporâneo, na busca por soluções para a atual crise moral da humanidade.

Fonte: http://revolucaoespirita.com.br/

Por: PAULO HENRIQUE DE FIGUEIREDO

Administrador de empresas, pesquisador e palestrante espírita, autor de Revolução espírita – a teoria esquecida de Allan Kardec, é também autor de Mesmer – a ciência negada e os textos escondidos, obra que resgatou a ciência do magnetismo animal, considerada por Allan Kardec ciência irmã do espiritismo. É apresentador do programa de rádio Universo Espírita – pensar e viver com liberdade.

Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.     João 21:25

Eu Navegarei
Canção Nova
  
Eu navegarei
No oceano do Espírito
E ali adorarei
Ao Deus do meu amor
Eu adorarei
Ao Deus da minha vida
Que me compreendeu
Sem nenhuma explicação
Espírito, Espírito
Que desce como fogo
Vem como em Pentecostes
E encha-me de novo